Um homem jamais entenderá a alma de uma mulher. Como poderia ver dentro de seus olhos, que enquanto conversam sobre diversos assuntos, ela jorra em sangue vivo?
Foi assim naquele dia. Ela acordou sangrando muito e se sentiu mais mulher do que de costume.
Parecia estar tudo docemente planejado no seu íntimo, e ela viu tudo se concretizando aos poucos.
No fundo, ela já intuía o que iria acontecer e, de súbito uma sensação de cumplicidade com sua própria intuição a preencheu naquele momento, era um doce pretexto.
Como poderia definir o que sentiu e o que sucedeu nas próximas horas? Com a alma aberta e o doce frescor abstrato nos olhares...sangue em flor...
(Lia Iksonaj)