quinta-feira, 14 de junho de 2007

Nostalgia

Parece que a terra se abre e enormes vulcões crescem em meu peito.
Lembro-me do jardim colorido da minha infância, do vestido bordado e cor de laranja, roupa nova para o ano novo! O lenço de cabeça da minha tia Laura, que se foi quando eu ainda era muito pequena, o LP de música antigo, riscado de tanto tocar a mesma música na vitrola velha, o professor de História e o primeiro beijo, o portão branco com lanças afiadas que se abria junto com meu coração para a vida! *Ali, onde o que a memória ama, fica eterno.
(Lia Iksonaj)
* frase de Eduardo Galeano