(...) Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar.Grande responsabilidade da solidão.
Quanto a mim assumo minha solidão.Que às vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio.
Guardo o seu nome em segredo.
Preciso de segredos para viver.”
(Clarice Lispector)