Ceix - o honesto rei da Tessália - amava Alcione, sua mulher. Eram dotados de rara beleza e era intensa sua ligação. Mas Ceix vivia perturbado com as misteriosas condições em que morrera seu irmão; e um dia resolveu viajar para um país distante, afim de consultar um oráculo. Alcione se angustia com a distância do marido. Ceix, apanhado por uma tempestade em alto mar, morre afogado.
A poderosa deusa Juno se compadece das súplicas de Alcione pelo retorno de Ceix - e um dia convoca Íris para que peça ao Deus Sono que faça Alcione conhecer a verdade. Morfeu é enviado para contar a Alcione sobre a tragédia. No sonho inspirado pelos deuses, Alcione vê Ceix morto e suplicando por seu amor eterno. Ela acorda desesperada e corre para a praia, onde chora até o amanhecer.
Com o dia claro, Alcione avista uma tábua boiando - e sobre os restos do naufrágio ela percebe o corpo de Ceix. Ela se desespera e corre como louca pelas areias da praia. Apiedados de seu sofrimento, os deuses transformam Alcione em pássaro. Ela voa até Ceix e bica seu corpo morto até devolver-lhe a vida. Juntos eles voam até um rochedo, onde constroem um ninho. Nesse ninho nasceram as primeiras aves do mar.
autoria (?)
Lia Iksonaj
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Sinto
Um grito preso na garganta. Um suspiro. Um instante. Um desejo.
A fé que alimenta nossas almas faz com que acreditemos no que ainda está por vir.
E virá, certamente. Sem grandes pretensões.
Uma inquietação. Um questionamento. Uma obsessão.
Não satisfeita com o caminho percorrido, jogo-me abismo abaixo buscando explicações para o que está explícito apenas no abstrato.
Não encontrando respostas, corro em direção ao desconhecido, vasculho nas veias, nas vísceras, nos olhares. Até encontrar o caminho e por este seguir adiante com apenas uma certeza: o grito não está mais preso. Está saindo por todos os poros, por toda a alma e quer ser ouvido.
O anoitecer, o amanhecer, o entardecer...
Um rito de passagem para o infinto.
Saudade, imensa.
Hoje não estou dando conta de controlar tudo o que está reverberando aqui dentro.
(Lia Iksonaj)
A fé que alimenta nossas almas faz com que acreditemos no que ainda está por vir.
E virá, certamente. Sem grandes pretensões.
Uma inquietação. Um questionamento. Uma obsessão.
Não satisfeita com o caminho percorrido, jogo-me abismo abaixo buscando explicações para o que está explícito apenas no abstrato.
Não encontrando respostas, corro em direção ao desconhecido, vasculho nas veias, nas vísceras, nos olhares. Até encontrar o caminho e por este seguir adiante com apenas uma certeza: o grito não está mais preso. Está saindo por todos os poros, por toda a alma e quer ser ouvido.
O anoitecer, o amanhecer, o entardecer...
Um rito de passagem para o infinto.
Saudade, imensa.
Hoje não estou dando conta de controlar tudo o que está reverberando aqui dentro.
(Lia Iksonaj)
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